domingo, 12 de maio de 2013

A dor não me domesticará


O primeiro banho do ano. Entrei nas águas geladas com toda a coragem restante no corpo combalido pela longa noite e formulei o meu grande desejo para este verão. Chegou a hora de esquecer os assombros da morte que passou. A verdade é que estou viva e nem sempre se morre de morte. É tempo de esquecer a memória da dor e voltar a ser selvagem como sempre fui.

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