sábado, 17 de fevereiro de 2018
ab imo pectore
"You will not wonder at his weird pilgrimage, - you who in the swift whirl of living, amid its cold paradox and marvellous vision, have fronted life and asked its riddle face to face. And if you find that riddle hard to read, remember that yonder black boy finds it just a little harder; if it is difficult for you to find and face your duty, it is a shade more difficult for him; if your heart sickens in the blood and dust of battle, remember that to him the dust is thicker and the battle fiercer. No wonder the wanderers fall! No wonder we point to thief and murderer, and haunting prostitute, and the never-ending throng of unhearsed dead! The Valley of the Shadow of Death gives few of its pilgrims back to the world."
o exercício experimental da liberdade
Nesta obra, Delfim Sardo, ensaísta e curador, reflecte sobre as vanguardas do século XX e a morte anunciada das disciplinas artísticas. Questionando a premissa utópica de uma emancipação da arte relativamente à representação, o autor aborda algumas das questões vitais colocadas pela arte contemporânea: quando os cânones artísticos já não fazem sentido porque a autoridade estética colapsou com o final do sistema das Belas-Artes, que base nos permite continuar a produzir juízos sobre as obras de arte? Como é que, num contexto em que as convenções artísticas estão em constante mutação, jogamos o enorme e fascinante jogo de confiança que é a arte?
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
“Olha bem e deliberadamente para todos os caminhos. Tenta-o tantas vezes quantas forem necessárias. Depois faz a ti mesmo e somente a ti uma pergunta. Esta pergunta só um homem muito velho a faz. Quando eu era novo, o meu benfeitor falou-me dela uma vez, mas o meu sangue era demasiado vigoroso para eu a poder entender. Agora percebo. Vou dizer-te qual é: Será que este caminho tem coração? Todos os caminhos são o mesmo: nenhum leva a parte alguma. São caminhos através do mato, ou que vão dar ao mato. No decurso da minha vida posso dizer que atravessei longos, longos caminhos e não cheguei a lugar nenhum. A questão posta pelo meu benfeitor já faz sentido. Será que este caminho tem coração? Se tem, o caminho é bom; se não tem, não presta. Nenhum dos caminhos leva a parte alguma; mas um tem coração, o outro não tem. Um proporciona uma viagem com alegria; na medida em que o seguires, serás uno com ele. O outro levar-te-á a amaldiçoar a vida. Um faz de ti um homem forte; o outro, um homem fraco.”
Don Juan
in Os Ensinamentos de Don Juan
de Carlos Castañeda
in Os Ensinamentos de Don Juan
de Carlos Castañeda
Magda Lemonnier
"Magda Lemonnier recorta palavras dos jornais, palavras de todos os tamanhos, e guarda-as em caixinhas. Numa caixa vermelha guarda as palavras furiosas. Numa caixa verde, as palavras amantes. Numa caixa azul, as neutras. Numa caixa amarela, as tristes. E numa caixa transparente guarda as palavras que têm magia.
Às vezes, ela abre as caixas e vira-as para baixo sobre a mesa, para que as palavras se misturem como quiserem. Então, as palavras contam-lhe o que aconteceu e anunciam-lhe o que está para acontecer."
call me by your name
"When you least expect it, Nature has cunning ways of finding our weakest spot. Just remember: I am here. Right now you may not want to feel anything. Perhaps you never wished to feel anything. And perhaps it’s not to me that you’ll want to speak about these things. But feel something you obviously did.You had a beautiful friendship. Maybe more than a friendship. And I envy you. In my place, most parents would hope the whole thing goes away, to pray that their sons land on their feet. But I am not such a parent. In your place, if there is pain, nurse it. And if there is a flame, don’t snuff it out. Don’t be brutal with it. We rip out so much of ourselves to be cured of things faster, that we go bankrupt by the age of thirty and have less to offer each time we start with someone new. But to make yourself feel nothing so as not to feel anything ― what a waste!Then let me say one more thing. It will clear the air. I may have come close, but I never had what you had. Something always held me back or stood in the way. How you live your life is your business. But remember, our hearts and our bodies are given to us only once. Most of us can’t help but live as though we’ve got two lives to live, one is the mockup, the other the finished version, and then there are all those versions in between. But there’s only one, and before you know it, your heart is worn out, and, as for your body, there comes a point when no one looks at it, much less wants to come near it. Right now there’s sorrow. I don’t envy the pain. But I envy you the pain."
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