É fácil estarmos juntos quando tudo corre bem.
Mas é precisamente quando tudo corre mal, que precisamos uns dos outros. Eu, que não sou nada católica, recordo o discurso do padre no casamento do meu primo: o amor é diferente da paixão, envolve uma decisão racional, um compromisso de estar ao lado de alguém, partilhar uma vida, alegrias e desgostos. Compromisso que esquecemos todos na era líquida do amor, em que os afectos são voláteis, descartáveis e com prazo de validade.
«Ama-me quando eu menos merecer, pois será então que eu mais precisarei».
O ócio nem sempre significa passividade; ás vezes é preciso parar para repensar, para nos reencontrarmos e podermos voltar ao mundo. É preciso morrer um pouco para poder ir vivendo.
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