Os corpos andam loucos e suados,
Ansiando por prazeres de lonjura
Cruzam-se pelas ruas, esquinas, becos,
Tocam-se na guerra e no amor
Onde vale tudo e a vida vale tão pouco
Guerreiam-se, enfrentam-se, digladiam-se
Em nome de umas tréguas que esqueceram.
Não conseguem dormir, os corpos,
Andam pela cidade deserta, insones,
Vazios pela sede,
Por uma fome imemorial.
De manhã, os corpos vão cansados para a cama
Morrer um pouco.
Têm urgência em desnascer.
Depois de tanto se darem ao manifesto.
Ansiando por prazeres de lonjura
Cruzam-se pelas ruas, esquinas, becos,
Tocam-se na guerra e no amor
Onde vale tudo e a vida vale tão pouco
Guerreiam-se, enfrentam-se, digladiam-se
Em nome de umas tréguas que esqueceram.
Não conseguem dormir, os corpos,
Andam pela cidade deserta, insones,
Vazios pela sede,
Por uma fome imemorial.
De manhã, os corpos vão cansados para a cama
Morrer um pouco.
Têm urgência em desnascer.
Depois de tanto se darem ao manifesto.
3 comentários:
Que bonito!! :)
Que bonito!!
Bjs,
Verônica
querida, posso colocar esse poema no meu fcb? Gostei tanto!!! Depois, tem a ver com erotismo feminino em lingua portuguesa!!! TESE!!! Gostei mto!!! Bjs, Veronica
Enviar um comentário