“E quando voltei a Ulsgaard
e vi todos aqueles livros, atirei-me a eles, com enorme pressa, quase com má consciência.
Aquilo que mais tarde senti com tanta frequência, pressenti-o então de alguma maneira:
que não se tinha o direito de se abrir um livro sem se comprometer a lê-los todos.
A cada linha abria-se o mundo. Antes dos livros ele encontrava-se intacto, depois
deles talvez de novo completamente inteiro.”
Rainer Maria Rilke, As Anotações de Malte Laurids Brigge
Rainer Maria Rilke, As Anotações de Malte Laurids Brigge
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