CONDE: Felicidade? Por
favor, senhora. Não há felicidade. As coisas de que mais se fala são
precisamente as coisas que não existem… Por exemplo, o amor. Essa também é uma
delas.
ACTRIZ: Se calhar tem
razão.
CONDE: Prazer…
ebriedade… pronto, escusado será dizer… isso são coisas certas. Estou a fruir
de alguma coisa… bom, sei que estou a fruir. Ou estou inebriado, belo. Também é
certo. E quando acabou, acabou de vez.
(…)
CONDE: Certo. Portanto,
como eu disse, a diferença não é lá muita. Se eu à noite for para o casino ou o
clube, é tudo a mesma coisa.
ACTRIZ: E qual a
relação entre isso e o amor?
CONDE: Quando se acredita
nisso, há sempre alguém ao lado que gosta de nós.
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