domingo, 15 de julho de 2018

LÍBANO: Beirut, Bourj Hammoud, Byblos, Tripoli, Souks e Oscar Niemeyer, Batroun, Baalbek, Hezbollah e cedros, sempre na companhia de Rumi.

All day I think about it, then at night I say it.
Where did I come from, and what am I supposed to be doing?
I have no idea.
My soul is from elsewhere, I'm sure of that
and I intend to end up there.

This drunkness began in some other tavern
When I get back around to that place,
I'll be completely sober. Meanwhile,
I'm like a bird from another continent, sitting in this aviary.
The day is coming when I fly off,
but who is it now in my ear who hears my voice?
Who says words with my mouth?

Who looks out with my eyes? What is the soul?
I cannot stop asking.
If I could taste one sip of an answer,
I could break out of this prison for drunks.
I didn't come here of my own accord, and I can't leave that way.
Whoever brought me here will have to take me home.


















4 comentários:

Patrícia disse...

:)

Cedros de Deus!

Não estou certa de Rumi haver sido traduzido ou "interpretado" por Coleman Barks.
Gostei muito. O meu marido tinha sempre Rumi consigo. Agora, lamentavelmente, ando eu sempre com ele...

Farid Attar, de acordo com Rumi, O mestre da poesia mística Sufi, é muito, muito bonito. "The conference of the birds".

(Vou ver se sigo para casa, a cidade está em pé de guerra com o Trump e o Putin. Ontem quase não conseguia sair porque o Oompa loompa ficou hospedado a 1 km do meu apartamento.)

Beijinho.
Beijinhos

Madame Bovary disse...

Olá, Patrícia,

É uma excelente companhia - andou comigo sempre no Líbano e cada poema casava sempre bem com cada situação :) Eu tenho a certeza que o Coleman interpretou muito mais do que traduziu mas está muito bem assim.

Adoro o Attar! «A conferência dos pássaros», mas também os contos, em especial o "This too shall pass"

Escreve quando puderes - terei mais férias em breve e sabia-me bem escutar sobre as tuas leituras.

Beijinhos,
Patrícia

Patrícia disse...

:)

(Pensei que a última a escrever havia sido eu. Desculpa, tenho estado ocupada, com efeito devo ter-me confundido.)

Assim de repente, não estou em casa, os que mais me impressionaram foram:

*Stone upon stone, de Myśliwski;
*Kusamakura, de Soseki;
*Rimbaud, de Bonnefoy;
*Zama, de Di Benedetto;
*Moscou-sur-vodka, de Erofeïev;
*Kyra Kyralina, de Istrati;
*A Sibila, de Agustina;
*OS irmãos Tanner, de Walser;
*Roman avec cacäine, de Aguéev;
*O navio branco, de Aitmatov
*Skylark, de Kosztolányi
*Morfina, de Bulgakov

Beijinhos e boas férias.

Madame Bovary disse...

Foste tu a última, sim. Desculpa, eu é que sou péssima.
A ver se te respondo como deve ser durante as férias.
E, grande coincidência, descobri recentemente o "De Moscovo a Petuchki» do Erofeev - do melhor!
Beijinhos,
Patrícia