"Odeio o acto de amor que não faz soltar ambos os parceiros (eis por que me apraz menos o amor com rapazes); odeio aquela que se entrega por ser preciso entregar-se e que, na sua secura, só pensa na sua lã; prazer cedido por dever não é prazer que me dê gozo; um dever, que nenhuma mulher o pratique comigo. A mim, apraz-me ouvir gemidos que me façam sentir o gozo dela, e que me suplique que me demore, que me aguente; quero ver os olhos rendidos da mulher, já fora de si, e que ali fique desfalecida e largo tempo não queira que lhe toque."
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