domingo, 3 de setembro de 2017

Esculpir o tempo


A história da arte está sempre por recomeçar. Cada novo sintoma reconduz-nos à origem.


Que relação da história com o tempo nos impõe a imagem? Fazer história da arte será mesmo fazer história, no sentido em que é habitualmente entendida e practicada? Em DIANTE DO TEMPO, Georges Didi-Huberman aprofunda estas questões e recupera uma arqueologia crítica dos modelos temporais na história da arte. No centro do debate estão os contributos de Aby Warburg, Walter Benjamin e Carl Einstein, pesadores do anacrónico e principais eixos de uma mudança epistemológica que coloca a imagem no centro da historicidade e instaura uma temporalidade complexa, animada pelo sintoma, conceito operatório que desvela o inconsciente do tempo e da representação.

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