“Tenho quarenta e três anos, sou
casado e pai de família. (…) Nem sempre vivi fascinado pela roupa feminina. Durante
muitos anos, até ao meu casamento, eram só as cuecas delas que me atraíam. Embora
ainda não tivesse chegado, talvez, a altura de vestir toda a toillette de uma mulher, esse desejo
crescia já em mim e esperava a ocasião para se manifestar.”
CONFISSÕES DE UM TRAVESTI
apareceu pela primeira vez em 1956 na colecção «Les grandes études françaises
de psychiatrie», como primeiro volume da série. As memórias deste homem anónimo
contam-nos do seu fascínio por lingerie
feminina e da prática do travestismo no início do século xx. As ilustrações de João Maio Pinto
complementam a detalhada narrativa com um imaginário irreverente e destemido.
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