“E então, certo dia, como que numa revelação luminosa
apercebeu-se de que já há muito, muito tempo, não conhecia a felicidade. A descoberta
deixou-o tão agitado que ardia de impaciência por chegar ao quarto onde morava.
Contudo, em vez de correr para o hotel, chamou um táxi e ordenou ao motorista
que o levasse aos subúrbios da cidade. Mas onde, exactamente?, quis saber o
motorista. «Em qualquer lado onde haja árvores», respondeu, nervoso. «Mas despache-se,
vamos – é urgente.»
Sem comentários:
Enviar um comentário